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sábado, 12 de dezembro de 2009

Efemeridade

Por incrível que pareça estou feliz. Sei lá, mas parece que descobri que a felicidade é feita de momentos e não de uma constante! Ninguém é 100% do tempo feliz, ou triste, ou animado, ou chato, ou irritado, ou calmo... O humor oscila, assim como a nossa vida! Aliás, acho que é a própria vida que faz nosso humor oscilar tanto! Não importa é aquela velha história de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? Entende?
Em um dia eu era só a namorada neurótica, filhinha de papai; aquela que só cuidava de estudar e de cuidar da vida do namorado que estava a mais de 480 km de distância! No outro dia a garota rebelde, sem endereço fixo mas sempre disponível... Para ir a praia com o namorado maconheiro, fazer sexo na hora que ele bem entendesse e claro, virar altas noites bebendo cerveja com os amigos.
E por falar em amigos, como eram grandes amigos... Como diz o poeta: “... aquelas pessoas que andavam ao meu redor hoje escolheram uma menina, que por enquanto acreditam em tudo que eles dizem a mesma história toda vida. O que eu sei, eu sei que ela só vai descobrir quando ela sair de moda”. Isso aí, aqueles grandes amigos resolveram que eu não era mais necessária, meu namorado encontrou outra mocinha, que também acredita que vai durar pra sempre!
Mas a minha família continua ali, firme e forte, dando apoio incondicional e segurando todas as ondas! E o mais engraçado disso tudo é perceber como o sofrimento nos faz crescer. Perdi amigos? Conheci pessoas muito especiais e reencontrei outras maravilhosas. Perdi um amor? Descobri que às vezes é muito melhor estar sozinha do que estar na companhia de alguém que não mereça nosso amor.
E o melhor de tudo: comecei efetivamente a construção da minha vida, com o esforço do meu trabalho e sob o comando das minhas vontades! É claro que nada disso vai durar para sempre, afinal, a vida é efêmera! Tudo passa! E o melhor da vida é exatamente isso, vivenciar experiências diferentes e experimentar vários sabores da felicidade!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Porque os homens devem pagar a conta

Para as mulheres que compartilham esse dilema e para os homens passarem a entendê-las.
Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas..
Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.
Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?
Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino.
OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando a bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... melhor mudar de assunto.
As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.
Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia.. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping.
Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o ...! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.
Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Ah sim, você vai dormir, COM FOME. A dieta do queijo continua.
Dia seguinte. É hoje seu grande dia.
Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.
Aliás, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.
E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as Madames só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que Madame abra a boca e diga 'sei lá, normal, roupa normal'. Eles não sabem que isso não ajuda em nada...
Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com 's', né? deveria ser com 'x'), etc. E o cabelo? Tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.
Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'. Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem.
Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.
Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional.. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível.
Os sapatos.. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro.. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.
Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...
Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata.
Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito. Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.
Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'. Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!
Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'MMM... ta cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver.
Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.
Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.
Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:
Roupa....................................... R$150,00Lingerie..................................... R$80,00Maquiagem................................ R$50,00Sapato..................................... R$200,00Depilação.................................. R$50,00Mão e pé.................................. R$15,00Perfume.................................... R$90,00Pílula anticoncepcional................. R$15,00
Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$650 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR A CONTA? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!
(Autora Desconhecida)

terça-feira, 30 de junho de 2009

O vai e vem de informações

Não existe coisa pior do que o tal do leva e traz... Fofoca é uma $#@¨*&&$! O problema é que ela me cerca... Sabe como é né? Jornalista adora passar uma informação, e receber outras! Mas esse tipo de informação passada de maneira não apurada, investigada, confirmada, provada pode gerar um sério problema!

Abrir a boca grande, muitas vezes, significa brigas! Mesmo quando falo na melhor das intenções, sempre vira contra mim. Fofocar é uma arte, boas intenções e fofoca não combinam! Por mais que você acredite fazer de boa fé, os envolvidos nunca vão acreditar. O grande segredo é não aparecer na história; e se, por ventura, aparecer tentar que seja de forma mais sutil possível. Daí, quando a confusão estiver armada, você será um mero observador. (Nossa isso pode dar dinheiro! Quem sabe um livro: a arte de ser uma ótima fofoqueira?!!)

A última vez que me envolvi numa dessas a coisa não ficou muito bonita! Fiz tudo na melhor das intenções, apartar uma briga de casal e no final das contas não vi minha sobrinha nascer... Não tem jeito, por mais desinteressado que seja o comentário, a fofoca sempre vai gerar uma intriga.

Triste? Pra quem não aprende. Para aquelas pessoas que continuam falando demais da vida alheia, e quando não, inventam histórias. Eu nunca inventei, mas aprendi a evitar a falar e quando falar, só divulgar o que eu vejo! Mas tática não adianta muita coisa. Uma vez resolvi contar a uma amiga que o namorado dela estava com outra, num postinho, resultado: um ano e meio sem falar come ela!

De nada adianta contar a minha melhor amiga que o namorado dela anda se pegando com uma colegial. Ela vai sempre acreditar em quem está ao lado dela. Deixo que ela descubra sozinha e depois dou meu ombro pra ela chorar. O problema é que se você não conta,você é traíra! E aí minha amiga, é confusão do mesmo jeito... Ninguém quer saber do que faz mal e nem ser a ultima a saber... Assim complica não é?!!

O importante é saber abstrair a fofoca, aprender a neutralizá-la e não remoer ou passar pra frente. Distinguir um comentário construtivo de um maldoso, é isso mesmo porque a fofoca boa pode abrir teus olhos, mas a ruim... Hum... Essa pode acabar com a sua vida! Procure ser feliz, e cuide da sua vida pois como diria Mário Quintana: “não diga nada para o seu amigo, que ele, um outro amigo tem, e o amigo do seu amigo, possui amigos também”.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Desabafo:

Essas últimas semanas não foram muito boas, parece que quando alguma coisa de ruim acontece, tudo vai desmoronando ao redor... É a velha Lei de Murphy, aliás, não sei se já comentei com vocês, mas acho que Murphy é meu vizinho... Aquele cara do apartamento 407 que eu nunca encontro... Tenho certeza que está sempre planejando mais uma forma de me mostrar que ele existe, por isso nunca o vejo.

É impressionante como meu dinheiro acaba na mesma semana que minhas contas vencem (detalhe: o dinheiro acaba antes de pagá-las). Na semana seguinte descubro que o tal concurso, que já paguei há dois anos, foi adiado mais uma vez. E, pra completar, essa semana me vem essa bomba: a queda da obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional do jornalista.

Sempre acreditei que jornalismo é dom, que a pessoa nasce jornalista. Mas, depois que comecei a frequentar as aulas da faculdade, percebi que ser jornalista é mais que um dom. São técnicas de redação, edição, comportamento, relacionamento com as fontes. Nascemos pra informar, mas necessitamos de orientação.

Conversei com colegas de profissão, com professores do curso de jornalismo, com estudantes e com admiradores da comunicação. Busquei informações em sites variados, apurei, investiguei... Descobri que alguns acreditam que o STF vá recuar nessa decisão, eu acho que não. Mas independente disso, chegou a hora de lutar.

Ainda acredito que existam veículos de respeito; e esses vão manter os profissionais capacitados, desenvolvendo um trabalho de excelência e credibilidade. Pra mim isso é padrão de qualidade. Não tenho medo de competir com profissionais não titulados; tenho total consciência da minha capacidade.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Decepção (Por Bruna Castanheira)

O mundo é regido por pessoas boas e más, dentre as de índole duvidosa, existem os artistas que fingem ser o que não são. É praticamente impossível perceber que a pessoa não é aquilo que representa ser dentro da sociedade. Mas um dia, tudo aparece, a máscara cai e nos decepcionamos e entristecemos por termos sido enganados.

Os mascarados nunca sabem quem realmente são, eles sempre estarão em busca de suprir as suas necessidades. Não se importam com o sentimento de quem está perto e com o mal que pode causar. Estes "artistas" são infelizes, covardes e inseguros. Não conseguem saber o que sentem ou ser verdadeiros com eles próprios. Eles são perdidos e insensíveis. É triste saber que podemos esbarrar com um desses a qualquer momento e sermos enganados.

Mas os bons perdoam e evoluem, seguem a vida em paz. Já os mascarados nunca serão felizes, pois para terem um minuto de felicidade sempre precisarão magoar alguém para satisfação própria. Quem passou por isso evoluiu e sentiu a dor da decepção; o que servirá de lição para nunca fazer com ninguém o que fizeram com você.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atendendo a pedidos, ela: A TPM…

Não tem época melhor para escrever sobre TPM do que quando se está vivenciando uma! Então meu bem se o texto se apresentar confuso não se espante, são sintomas desse estado insano da mulher. Aliás, eu não queria nem acordar, mas já que acordei vou tentar produzir, não é?

Como eu descobri que a TPM já chegou?! O bendito telemarketing... Sempre que eu estou na TPM a mocinha da OI, do Mastercard, do Visa... do diabo a quatro liga: “Senhora...” Senhora a puta que pariu! Sabia que eu ainda nem tenho 30 anos?! Nem sou casada?! Nem tenho trabalho fixo?! Isso me lembra que não posso aceitar essas promoções envolventes, lindas...

Queria tanto um vestido... Um sapato... Um chocolate... É o período do querer... E o do não querer também! Não queria ter que olhar pra cara de gente chata, não queria ter que ficar na fila do banco, não queria lavar a louça... Não queria nada... Ou queria tudo?

Meu namorado fala azul, eu falo preto com listras brancas. Se ele concorda, ele é apático sem opinião... Se ele discorda, é autoritário e intransigente. E por falar nele, já são 7h58 da manhã e ele ainda não me ligou pra dar bom dia! Eis que toca o telefone, é ele que conclui brilhantemente: “Você está na TPM né?!” Não meu querido, a TPM está em mim!

Uma tristeza enorme toma conta de mim... Fico pior do que a torcida do Botafogo na final com o Flamengo: Ninguém cala meu chororô... De repente um ódio... Respostas ríspidas... Bipolaridade?! Não... Tripolaridade, hexapolaridade... E um tesão começa a tomar conta de mim...

Me transformo em uma mistura de Capitu, com Barbarela, Hilda Furacão, Rosa Palmeirão, talvez até apresente um pouco de Anita. Talvez, mas Copélia tenho certeza que está dentro de mim, pois sinto vontade de correr nua por aí! Ótimo! É nessa fase, inspirada em todas essas heroínas, que tenho os melhores orgasmos.

Messalina?! Meu namorado me retruca na mesma hora: “Claro que não amor! Você é meiga, doce, singela, delicada... É por isso que eu te amo e não vivo sem você!” Mas era só essa que me faltava, será que realmente eu não consigo ser safada?

Mas aí chegam as cólicas, no meu caso não tão intensas como das minhas amigas, mas eu ainda percebo uma pontinha de TPM em mim.... Será que ela vive em mim antes e durante a menstruação? Com sua namorada também é assim? Presta atenção numa coisa: não existe a tensão pós menstruação, se persistirem os sintomas é porque ela é chata mesmo!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Traição

Às vezes me pego pensando em algum gatinho do passado, como foi bacana dividir minha vida e todos aqueles momentos com ele... E isso me da saudade. Saudade de um tempo que não vai voltar, mas mais do que isso, saudade da felicidade que tive nesses momentos. Essa semana eu lembrei do meu primeiro namoradinho...

O Paulinho, ele era lindo, educado, cheiroso, carinhoso, inteligente... aiiii... Como deixei esse partidão escapar? Mas a questão é outra: se estou apaixonada pelo meu namorado e, mais que isso, feliz com meu relacionamento, estaria essa pessoa que vos fala traindo seu gatinho ao pensar no Paulinho?

Acho que não... Traição pra mim é coisa física, quer dizer, às vezes nem a coisa física é traição também... Não é porque hoje eu to sozinha na balada e, pra escapulir de um cara chato, dou um beijo técnico no meu melhor amigo, que estou traindo meu parceiro! Não mesmo! Das vezes que eu fui traída, fui com força. Fui humilhada, a última a saber, e soube da pior maneira possível. Não me lembro com tristeza, ao contrário, lembro de forma cômica ...

Uma vez, meu namorado foi questionado por uma menina, em pleno centro da cidade, o que ele fazia na rua se tinha dito que ficaria em casa e, ainda por cima, a garota o questionava, com faíscas no olhar: quem é essa menina? Como assim quem é essa menina?!!! (Cena digna da Heloísa Perissé). Até que levei um tapinha nas costas com a frase: “vai e não olha pra trás.” Não me recordo se percebi que naquele momento foi feita uma escolha, como também não lembro como eu fiquei sabendo que aquele namoro acontecia simultâneo ao meu .

Outra vez, me mudei de cidade e ao ligar pro meu namorado pra dizer que tinha corrido tudo bem na viagem, eis que, do outro lado do fone, surge uma voz feminina: “Será que você não vai nunca deixar meu namorado em paz? O namoro de vocês já era...” Namorado dela? O Gui era meu namorado até algumas horas atrás... Enfim, eu ri da situação e desliguei o telefone.

O que me recordo dessas situações, e de tantas outras, é que nenhuma delas me doeu tanto quanto ser traída por amigos que sabiam e não me alertaram, pior do que não alertar foi traição daqueles amigos que inventaram histórias e florearam outras pra me verem infeliz num relacionamento. Doeu mais ainda a traição que eu cometi a mim mesma, quando jurei que nunca mais falaria com o %#*, mas me vi na casa dele escutando explicações sem sentido, como a do tipo "ela é virgem"... Virgem? Bem feito pra ela...

Acho que a traição maior em qualquer relacionamento não é o ato em si, mas as mentiras e omissões que sucedem o fato. O que dói mais não é imaginar que a pessoa que a gente gosta esteve, em algum momento de fraqueza ou, que seja, de desejo, se relacionando com outra pessoa. Definitivamente não é isso. Dói saber que além de não ser suficiente a alguém, esse alguém ainda tem a capacidade de me esconder isso.

Todas essas situações de mentiras e omissões me fizeram o que sou hoje. Tento não confiar em ninguém e chego a pensar que a infidelidade pode ser uma arma interessante. Imagina, quando o próximo engraçadinho pensar em me trair e humilhar, eu iria rir e falar: “ahhh você também é bem chifrudo, hein gato!” . Mas o que eu ganharia com isso?! Acho que nada, pois não tiraria o peso de ser traída, enganada... De me surpreender cada vez que isso acontece.

Às vezes eu paro e fico pensando assim... Sou eu uma mulher moderna, bem resolvida emocionalmente (bom, eu acho que sou bem resolvida), que tem desejos e uma impulsividade incontrolada... É aí que surgem várias dúvidas na minha cabeça... O que seria traição?

domingo, 10 de maio de 2009

Admito...

Quando eu era criança e brincava de mamãe e filhinha nem imaginava que hoje iria ser pega novamente com essa idéia de ser mãe. Ontem me peguei calculando os anos e a possibilidade de gerar um ser. Hoje tenho uma pessoa do meu lado que adora criança, que pensa em ficar junto comigo e constituir família, mas antes disso ainda tem muita água pra rolar!


São anos que precisam passar para algumas realizações se concretizarem. Tenho sonhos, porém, torná-los reais depende, antes de tudo, de estabilidade financeira o que requer realização profissional! É tudo junto, uma coisa depende da outra, então contei, dividi e planejei, mais ou menos na minha cabeça. Vão passar os 30, os 35... E quando vi, surpresa! O filho já estava lá para casa dos 50... Onde anda meu instinto materno?


Escrava de anti concepcionais, camisinhas, tabelinhas... Faço tudo para que nada fuja ao meu controle. Será que eu sou tão egoísta? Vivo me programando para viver tudo que sonhei, antes que venha um filho e me atrapalhe. Ou eu sou insegura e tenho medo de falhar, de não saber cuidar de um ser que vai depender tanto de mim, ou então medo de não ter o tempo e disponibilidade que sempre me foram devotados?


Quero ser mãe, mas tenho receio de não conseguir ser tão amiga como minha mãe, tão forte como a Sayo, tão independente como a Nega, ou tão cult como a Ananda. Quero ser parceira como a Paula, divertida como a Débora. Quero que meu filho tenha referências maravilhosas como as que eu sempre tive. Quero ser disponível como a tia Karla, e dedicada como a Irene foi. Sabe aquelas mães que fazem tudo, mas tudo mesmo por sua prole? Quero ser assim, esse pacote que misture todas as mães maravilhosas que eu conheço!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Erros...

Às vezes a vida me coloca frente a situações em que eu deveria parar e pensar mil vezes antes de tomar qualquer decisão... Fazer ou não alguma coisa sempre implica em alguma consequência, só que são pouquíssimas as vezes que eu paro pra pensar nelas. Principalmente quando estou magoada com alguma situação; é exatamente aí que tenho atitudes impulsivas e não penso em mais nada, apenas no meu bem estar momentâneo.

Eu sou assim, uma pessoa impulsiva, quase nunca penso no dia de amanhã, costumo sempre viver o hoje, o aqui e agora! E o que é pior, raras vezes penso que minhas atitudes influenciam nas atitudes futuras de outras pessoas, nos meus sentimentos e também no das pessoas que estão ao meu redor. Eu nunca me culpo por atitudes não pensadas e nem pesadas, e muito menos me preocupo se elas são imaturas. Na verdade acredito que todos os meus erros servem pra me fazer crescer, é nos erros que aprendo e mais que isso, é em cima de atitudes que me levam ao arrependimento que consigo enxergar soluções e buscar sempre meu desenvolvimento pessoal.

Sei reconhecer meus erros, assumi-los, e sei pedir desculpa. Não por achar que eu seja culpada de qualquer atitude impensada, mas por querer confortar os corações envolvidos. Mais ainda, mostrar que tenho plena consciência de que errei e estou buscando recomeçar, virar a página e tentar construir tudo outra vez. Não me envergonho pelos meus erros, pelo contrário, acho que vergonha é consequência de culpa, de quem se paralisa no erro e não procura solucioná-lo.

Erros sempre vão existir, em maior ou menor intensidade, mas se amo de verdade é melhor fechar os olhos pra certas imaturidades e seguir em frente... Pensar nas coisas boas de um relacionamento, pesar todos os erros que foram cometidos e superados. Às vezes não estou legal e uma atitude impulsiva de alguém me machuca mais do que o normal, e me faz pensar que tudo mudou.

Só que nada mudou, tudo está como sempre... O mesmo sorriso, a mesma vontade, a mesma saudade, a mesma felicidade em saber que tudo está bem... O mesmo cheiro, o mesmo sabor, o mesmo jeitinho bobo, a mesma cara de paixão, o mesmo calor no abraço, o mesmo abraço durante o sono... É tudo a mesma coisa, que não se pede, não se cobra e não se mede... Eu quero paz, quero amor, quero ser feliz...

Thabata do Bem

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rotina...

Tenho um ligeiro trauma de relacionamentos... Principalmente quando meu parceiro mora a menos de 50 km de mim! Ter que dividir os dias, as festas, as alegrias e porque não as tristezas? Pior, ter que dividir o meu tempo com ele? Para mim é humanamente impossível!

Adoro carinho, chamego, atenção... Mas quando é demais sempre me sinto sufocada. Talvez por isso meus relacionamentos próximos tenham falido. Então agora aposto no namoro a distância. Uma semana divido tudo com ele, o tempo, espaço, corpo, pensamentos... E o resto do mês é só para mim e para quem eu achar viável.

Eu não sou egoísta, definitivamente não sou! Prova disso que já até dividi namorado. Mas me amedronta a idéia de cair na rotina, de DRs que nunca são ouvidas, pois a TV no canal de esportes, acompanhada de pipocas, peidos e arrotos não permitem. Eu odeio obrigação... Ter que encontrar, ter que dormir junto! Não, definitivamente, pra mim não rola nada que for muito metódico e rotineiro...

Quer ver? Faça uma experiência: um mês... Quatro paredes você e seu amor... Aí a gente vê que príncipe de filme água com açúcar e de preferência com o Ben Affleck , é uma produção única e exclusivamente ficcional ... A pia não fica cheia, a samba canção é sexy, não existe mau hálito, mau humor, não existe cueca suja... Ta eu sei que tudo isso faz parte das dores e delicias de viver um relacionamento, há até quem tenha prazer em viver isso tudo, mas eu não... Por favor, não quero viver de mentiras... Não é isso. É apenas a vontade de não viver as coisas que podem acabar com o encanto da situação.

Mas quer pior do que você está lá, na cama, louca de amor e tesão; o cara te come e simplesmente vira pro lado e dorme? A distância te da uma falsa impressão de primeiro olhar. E a saudade, vamos chamar assim, traz mais intensidade ao sexo. Talvez as pessoas tenham medo de relacionamento a distância porque distância remete a traição... Mas fecham os olhos para as traições que elas comentem com elas mesmas, de emoções e sentimentos.

No fundo acredito ter a ilusão que escapei da rotina. Quando na verdade caí em outra. Porque se a gente for parar para pensar tudo na vida é rotineiro até a busca por não se ter a rotina. Quando percebo que tenho que ir ao encontro dele, por mais prazeroso que seja, vem sempre na minha cabeça: “mais uma vez”. Sempre buscando planos que deixem a conta de celular mais barata, e no final estou vendo uma forma de estar mais perto, um emprego aí quem sabe...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cobranças...

Ao longo da vida você vai perceber que é inevitável o interesse dos outros no que você faz ou deixa de fazer. Não sejamos hipócritas, quem não gosta de saber da vida alheia? Aquela simples pergunta: “E fulana, está bem? Já fez isso? Já fez aquilo?” Com todo mundo é assim e comigo não seria diferente... Esses questionamentos mais parecem uma ordem... “Você já fez isso? Não?! Como não? Pois trate de fazer, porque só você, roxa de bolinha verde, ainda não foi capaz de realizar isso!”

Pode até ser uma interpretação bem particular, mas sempre enxerguei uma certa cobrança nas entrelinhas. E se eu não realizei? Qual o problema? Todo mundo tem seu momento... Mas todo mundo tem um tempo hábil para cumprir determinadas coisas, sem que os olhos dos questionadores se arregalem.

“Já passou no vestibular?” Não... Não... Não... Sim! Ufa... Mais um nível do game de questionamentos superado. “Já, terminou a faculdade?” Sim... “Já está trabalhando?” (Se a resposta é satisfatória logo vem outra pergunta) Sem problemas, pois eu já arrumei um emprego! Tudo bem, não é bem o emprego dos meus sonhos! Mas é um trabalho! “Mas e aí, já arrumou namorado?!” Já... Podemos voltar à questão do trabalho? Acho que vou arrumar um top de linha...

“Infelizmente você chegou numa idade que não importamos bulhufas com seu emprego e a pergunta da vez é: Quando você vai casar?!” Essa merda de 30 que vem chegando...

domingo, 26 de abril de 2009

Orgasmo?

Clímax do ato sexual: Orgasmo. Definindo assim parece uma coisa certa, com hora marcada, que nunca vai te deixar na espera, embaraçada, fazer de você uma grande artista. Mas o que é exatamente esse acontecimento? Tem horas que bate aquela dúvida: será que eu sei mesmo o que é? Pergunto a uma amiga já experiente, casada, mãe, como era orgasmo para ela, como acontecia e ela diz: normal. Reforço: você já sentiu mesmo né?! E ela: acho que sim.

Já escutei várias amigas dizerem que fingiram um orgasmo só pra agradar o parceiro e é aí que eu me pergunto: como a gente finge o que a gente não sabe o que é? Encenamos aquelas regras de revista e tudo fica bem... O parceiro? Fica feliz. Eu? Acho que mereço o Oscar pela atuação.

Sexo sempre foi um assunto da esfera masculina. Só com a revolução sexual dos anos 60 que as coisas começaram a mudar, a mulher começou a assumir o sexo como coisa natural. Parece que a cada geração que passa, as mulheres vão adquirindo mais conhecimento, experiências e interesse pelo seu próprio corpo. Hoje o prazer sexual é tema nas revistas, está nas rodas de bate papo com as amigas, nas salas dos especialistas, em todos os lugares... MENOS entre as partes interessadas... o casal e seus corpos!

Sexo é um ato para os dois sentirem prazer, não um só! E se eu não conheço meu corpo, não consigo direcionar meu parceiro, talvez por isso, beirando os 30, eu não consiga definir se realmente já tive um orgasmo na minha vida! Preciso quebrar meu preconceito comigo mesma... Parar de pensar que masturbação é um ato vulgar, isso me impede de me descobrir, ser dona do meu prazer e com isso chegar ao famoso e esperado orgasmo!