Ao longo da vida você vai perceber que é inevitável o interesse dos outros no que você faz ou deixa de fazer. Não sejamos hipócritas, quem não gosta de saber da vida alheia? Aquela simples pergunta: “E fulana, está bem? Já fez isso? Já fez aquilo?” Com todo mundo é assim e comigo não seria diferente... Esses questionamentos mais parecem uma ordem... “Você já fez isso? Não?! Como não? Pois trate de fazer, porque só você, roxa de bolinha verde, ainda não foi capaz de realizar isso!”
Pode até ser uma interpretação bem particular, mas sempre enxerguei uma certa cobrança nas entrelinhas. E se eu não realizei? Qual o problema? Todo mundo tem seu momento... Mas todo mundo tem um tempo hábil para cumprir determinadas coisas, sem que os olhos dos questionadores se arregalem.
“Já passou no vestibular?” Não... Não... Não... Sim! Ufa... Mais um nível do game de questionamentos superado. “Já, terminou a faculdade?” Sim... “Já está trabalhando?” (Se a resposta é satisfatória logo vem outra pergunta) Sem problemas, pois eu já arrumei um emprego! Tudo bem, não é bem o emprego dos meus sonhos! Mas é um trabalho! “Mas e aí, já arrumou namorado?!” Já... Podemos voltar à questão do trabalho? Acho que vou arrumar um top de linha...
“Infelizmente você chegou numa idade que não importamos bulhufas com seu emprego e a pergunta da vez é: Quando você vai casar?!” Essa merda de 30 que vem chegando...