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terça-feira, 30 de junho de 2009

O vai e vem de informações

Não existe coisa pior do que o tal do leva e traz... Fofoca é uma $#@¨*&&$! O problema é que ela me cerca... Sabe como é né? Jornalista adora passar uma informação, e receber outras! Mas esse tipo de informação passada de maneira não apurada, investigada, confirmada, provada pode gerar um sério problema!

Abrir a boca grande, muitas vezes, significa brigas! Mesmo quando falo na melhor das intenções, sempre vira contra mim. Fofocar é uma arte, boas intenções e fofoca não combinam! Por mais que você acredite fazer de boa fé, os envolvidos nunca vão acreditar. O grande segredo é não aparecer na história; e se, por ventura, aparecer tentar que seja de forma mais sutil possível. Daí, quando a confusão estiver armada, você será um mero observador. (Nossa isso pode dar dinheiro! Quem sabe um livro: a arte de ser uma ótima fofoqueira?!!)

A última vez que me envolvi numa dessas a coisa não ficou muito bonita! Fiz tudo na melhor das intenções, apartar uma briga de casal e no final das contas não vi minha sobrinha nascer... Não tem jeito, por mais desinteressado que seja o comentário, a fofoca sempre vai gerar uma intriga.

Triste? Pra quem não aprende. Para aquelas pessoas que continuam falando demais da vida alheia, e quando não, inventam histórias. Eu nunca inventei, mas aprendi a evitar a falar e quando falar, só divulgar o que eu vejo! Mas tática não adianta muita coisa. Uma vez resolvi contar a uma amiga que o namorado dela estava com outra, num postinho, resultado: um ano e meio sem falar come ela!

De nada adianta contar a minha melhor amiga que o namorado dela anda se pegando com uma colegial. Ela vai sempre acreditar em quem está ao lado dela. Deixo que ela descubra sozinha e depois dou meu ombro pra ela chorar. O problema é que se você não conta,você é traíra! E aí minha amiga, é confusão do mesmo jeito... Ninguém quer saber do que faz mal e nem ser a ultima a saber... Assim complica não é?!!

O importante é saber abstrair a fofoca, aprender a neutralizá-la e não remoer ou passar pra frente. Distinguir um comentário construtivo de um maldoso, é isso mesmo porque a fofoca boa pode abrir teus olhos, mas a ruim... Hum... Essa pode acabar com a sua vida! Procure ser feliz, e cuide da sua vida pois como diria Mário Quintana: “não diga nada para o seu amigo, que ele, um outro amigo tem, e o amigo do seu amigo, possui amigos também”.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Desabafo:

Essas últimas semanas não foram muito boas, parece que quando alguma coisa de ruim acontece, tudo vai desmoronando ao redor... É a velha Lei de Murphy, aliás, não sei se já comentei com vocês, mas acho que Murphy é meu vizinho... Aquele cara do apartamento 407 que eu nunca encontro... Tenho certeza que está sempre planejando mais uma forma de me mostrar que ele existe, por isso nunca o vejo.

É impressionante como meu dinheiro acaba na mesma semana que minhas contas vencem (detalhe: o dinheiro acaba antes de pagá-las). Na semana seguinte descubro que o tal concurso, que já paguei há dois anos, foi adiado mais uma vez. E, pra completar, essa semana me vem essa bomba: a queda da obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional do jornalista.

Sempre acreditei que jornalismo é dom, que a pessoa nasce jornalista. Mas, depois que comecei a frequentar as aulas da faculdade, percebi que ser jornalista é mais que um dom. São técnicas de redação, edição, comportamento, relacionamento com as fontes. Nascemos pra informar, mas necessitamos de orientação.

Conversei com colegas de profissão, com professores do curso de jornalismo, com estudantes e com admiradores da comunicação. Busquei informações em sites variados, apurei, investiguei... Descobri que alguns acreditam que o STF vá recuar nessa decisão, eu acho que não. Mas independente disso, chegou a hora de lutar.

Ainda acredito que existam veículos de respeito; e esses vão manter os profissionais capacitados, desenvolvendo um trabalho de excelência e credibilidade. Pra mim isso é padrão de qualidade. Não tenho medo de competir com profissionais não titulados; tenho total consciência da minha capacidade.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Decepção (Por Bruna Castanheira)

O mundo é regido por pessoas boas e más, dentre as de índole duvidosa, existem os artistas que fingem ser o que não são. É praticamente impossível perceber que a pessoa não é aquilo que representa ser dentro da sociedade. Mas um dia, tudo aparece, a máscara cai e nos decepcionamos e entristecemos por termos sido enganados.

Os mascarados nunca sabem quem realmente são, eles sempre estarão em busca de suprir as suas necessidades. Não se importam com o sentimento de quem está perto e com o mal que pode causar. Estes "artistas" são infelizes, covardes e inseguros. Não conseguem saber o que sentem ou ser verdadeiros com eles próprios. Eles são perdidos e insensíveis. É triste saber que podemos esbarrar com um desses a qualquer momento e sermos enganados.

Mas os bons perdoam e evoluem, seguem a vida em paz. Já os mascarados nunca serão felizes, pois para terem um minuto de felicidade sempre precisarão magoar alguém para satisfação própria. Quem passou por isso evoluiu e sentiu a dor da decepção; o que servirá de lição para nunca fazer com ninguém o que fizeram com você.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atendendo a pedidos, ela: A TPM…

Não tem época melhor para escrever sobre TPM do que quando se está vivenciando uma! Então meu bem se o texto se apresentar confuso não se espante, são sintomas desse estado insano da mulher. Aliás, eu não queria nem acordar, mas já que acordei vou tentar produzir, não é?

Como eu descobri que a TPM já chegou?! O bendito telemarketing... Sempre que eu estou na TPM a mocinha da OI, do Mastercard, do Visa... do diabo a quatro liga: “Senhora...” Senhora a puta que pariu! Sabia que eu ainda nem tenho 30 anos?! Nem sou casada?! Nem tenho trabalho fixo?! Isso me lembra que não posso aceitar essas promoções envolventes, lindas...

Queria tanto um vestido... Um sapato... Um chocolate... É o período do querer... E o do não querer também! Não queria ter que olhar pra cara de gente chata, não queria ter que ficar na fila do banco, não queria lavar a louça... Não queria nada... Ou queria tudo?

Meu namorado fala azul, eu falo preto com listras brancas. Se ele concorda, ele é apático sem opinião... Se ele discorda, é autoritário e intransigente. E por falar nele, já são 7h58 da manhã e ele ainda não me ligou pra dar bom dia! Eis que toca o telefone, é ele que conclui brilhantemente: “Você está na TPM né?!” Não meu querido, a TPM está em mim!

Uma tristeza enorme toma conta de mim... Fico pior do que a torcida do Botafogo na final com o Flamengo: Ninguém cala meu chororô... De repente um ódio... Respostas ríspidas... Bipolaridade?! Não... Tripolaridade, hexapolaridade... E um tesão começa a tomar conta de mim...

Me transformo em uma mistura de Capitu, com Barbarela, Hilda Furacão, Rosa Palmeirão, talvez até apresente um pouco de Anita. Talvez, mas Copélia tenho certeza que está dentro de mim, pois sinto vontade de correr nua por aí! Ótimo! É nessa fase, inspirada em todas essas heroínas, que tenho os melhores orgasmos.

Messalina?! Meu namorado me retruca na mesma hora: “Claro que não amor! Você é meiga, doce, singela, delicada... É por isso que eu te amo e não vivo sem você!” Mas era só essa que me faltava, será que realmente eu não consigo ser safada?

Mas aí chegam as cólicas, no meu caso não tão intensas como das minhas amigas, mas eu ainda percebo uma pontinha de TPM em mim.... Será que ela vive em mim antes e durante a menstruação? Com sua namorada também é assim? Presta atenção numa coisa: não existe a tensão pós menstruação, se persistirem os sintomas é porque ela é chata mesmo!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Traição

Às vezes me pego pensando em algum gatinho do passado, como foi bacana dividir minha vida e todos aqueles momentos com ele... E isso me da saudade. Saudade de um tempo que não vai voltar, mas mais do que isso, saudade da felicidade que tive nesses momentos. Essa semana eu lembrei do meu primeiro namoradinho...

O Paulinho, ele era lindo, educado, cheiroso, carinhoso, inteligente... aiiii... Como deixei esse partidão escapar? Mas a questão é outra: se estou apaixonada pelo meu namorado e, mais que isso, feliz com meu relacionamento, estaria essa pessoa que vos fala traindo seu gatinho ao pensar no Paulinho?

Acho que não... Traição pra mim é coisa física, quer dizer, às vezes nem a coisa física é traição também... Não é porque hoje eu to sozinha na balada e, pra escapulir de um cara chato, dou um beijo técnico no meu melhor amigo, que estou traindo meu parceiro! Não mesmo! Das vezes que eu fui traída, fui com força. Fui humilhada, a última a saber, e soube da pior maneira possível. Não me lembro com tristeza, ao contrário, lembro de forma cômica ...

Uma vez, meu namorado foi questionado por uma menina, em pleno centro da cidade, o que ele fazia na rua se tinha dito que ficaria em casa e, ainda por cima, a garota o questionava, com faíscas no olhar: quem é essa menina? Como assim quem é essa menina?!!! (Cena digna da Heloísa Perissé). Até que levei um tapinha nas costas com a frase: “vai e não olha pra trás.” Não me recordo se percebi que naquele momento foi feita uma escolha, como também não lembro como eu fiquei sabendo que aquele namoro acontecia simultâneo ao meu .

Outra vez, me mudei de cidade e ao ligar pro meu namorado pra dizer que tinha corrido tudo bem na viagem, eis que, do outro lado do fone, surge uma voz feminina: “Será que você não vai nunca deixar meu namorado em paz? O namoro de vocês já era...” Namorado dela? O Gui era meu namorado até algumas horas atrás... Enfim, eu ri da situação e desliguei o telefone.

O que me recordo dessas situações, e de tantas outras, é que nenhuma delas me doeu tanto quanto ser traída por amigos que sabiam e não me alertaram, pior do que não alertar foi traição daqueles amigos que inventaram histórias e florearam outras pra me verem infeliz num relacionamento. Doeu mais ainda a traição que eu cometi a mim mesma, quando jurei que nunca mais falaria com o %#*, mas me vi na casa dele escutando explicações sem sentido, como a do tipo "ela é virgem"... Virgem? Bem feito pra ela...

Acho que a traição maior em qualquer relacionamento não é o ato em si, mas as mentiras e omissões que sucedem o fato. O que dói mais não é imaginar que a pessoa que a gente gosta esteve, em algum momento de fraqueza ou, que seja, de desejo, se relacionando com outra pessoa. Definitivamente não é isso. Dói saber que além de não ser suficiente a alguém, esse alguém ainda tem a capacidade de me esconder isso.

Todas essas situações de mentiras e omissões me fizeram o que sou hoje. Tento não confiar em ninguém e chego a pensar que a infidelidade pode ser uma arma interessante. Imagina, quando o próximo engraçadinho pensar em me trair e humilhar, eu iria rir e falar: “ahhh você também é bem chifrudo, hein gato!” . Mas o que eu ganharia com isso?! Acho que nada, pois não tiraria o peso de ser traída, enganada... De me surpreender cada vez que isso acontece.

Às vezes eu paro e fico pensando assim... Sou eu uma mulher moderna, bem resolvida emocionalmente (bom, eu acho que sou bem resolvida), que tem desejos e uma impulsividade incontrolada... É aí que surgem várias dúvidas na minha cabeça... O que seria traição?